Não há nada em que você não possa acreditar.

sábado, 12 de março de 2011

Jubilo

Vozes passeiam pelas ruas
Aonde tomei seu gosto, ao simples toque de uma face
Aonde está minha garota?
Seu corpo atado ao meu
Sua figura deitada em meu colo
Foi tudo proibido

Velas acendem ao horizonte, talvez elas cantem nosso funeral
Ao badalar da sinagoga, vejo sua lamúria, sua felicidade
Apenas um vestido branco, sua figura sorri
Minha alma ruge, ao simples toque seu ao chão, estou ali
Tome suas flores e suba ao altar, sorria para seu homem
Enquanto eu aplaudo sua insensatez ao longe
Fujam para o carro, fuja com meu desespero

Não, eu não quero chorar (ela nunca será sua)
Tome minhas dores e agora corra, eu não preciso de você
Pois tivemos muito mais do que eu mereci
Ao simples badalar do sino meu coração dissolve

Caminho pela rua, na linda primavera, o vento bate em meu rosto
Meu rosto seca, assim como a chuva que embeleza essa manhã
Presenciei o funeral do meu coração
Minha alma seca caminha pela noite, onde a lavei com álcool
Enquanto você se lambuza com sua insensatez, cavalgue no dinheiro

Você não vê as lágrimas caindo de meus olhos?

As velas apagam ao horizonte
Aonde enterrei sua memória, minha alma lateja de dor
O último drink, a última memória
Tudo que me resta são aquelas ruas
Aonde ainda a vejo deitada em meu colo, onde retirei minha solidão
Seja feliz, eu não vou lutar por você, esperar até que você volte
Tudo o que me resta são as velas, o lindo candelabro de minha vida

Não, eu não quero chorar (ela nunca será sua)
Tome minhas dores e agora corra, eu não preciso de você
Pois tivemos muito mais do que eu mereci
Ao simples badalar do sino meu coração dissolve

Não, eu não quero chorar (ela nunca será sua)
Tome minhas dores e agora corra, eu não preciso de você
Pois tivemos muito mais do que eu mereci
Ao simples badalar do sino meu coração dissolve.

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