Não há nada em que você não possa acreditar.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A rua.

A rua não está como antes
Gravetos se quebram com o pisar de alguém
Pessoas caminham (todas estão sozinhas)
Todos já sabem

Então todos andam juntos, o céu não está esperando
E todos fazem os seus caminhos
Passarelas para o infinito de cada um
E no fim, todos podem ver que são iguais
Mais um drink

Eles não sabem quando irá parar, talvez mais uma bebida
Não há mais nada que esperar, não há solidão
No caminho infinito, todos andam juntos

Crianças dão risadas (mas nem todos podem ouvir)
Os mais feridos não as enxergam
Homens de fé, homens de amor, homens de raiva, homens de ódio
Todos passam lado a lado, no fim são todos iguais (eles podem ver)
Passeando pela mesma rua (todos podem ver)

Talvez encontrem um novo caminho, um novo dia
Ou talvez não queriam, são todos rosam mortas num deserto
Até terminar as estradas, no alto daquele morro eles param
E todos observam as crianças sorrindo (todos querem ser felizes)
Ele sabe que eles queriam sorrir junto a elas

Eles não sabem quando irá parar, talvez mais uma bebida
Não há mais nada que esperar, não há solidão
No caminho infinito, todos andam juntos

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